A reconhecida eficiência do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate), em Cascavel, poderia ser apurada, caso a corporação não tivesse seu trabalho prejudicado pela enorme quantidade de trotes que são repassados todos os dias, na maioria das vezes por crianças. Além desse problema, um outro diz respeito à falta de informação da população em geral, que aciona o Siate para qualquer tipo de socorro.
O responsável pelo setor de Relações Públicas do 4º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Cascavel, tenente Amarildo, calcula que cerca de 80% das ligações diárias recebidas pela corporação são trotes. Segundo ele, algumas ligações feitas com o intuito de ludibriar a corporação são facilmente descartadas, mas muitas resultam em prejuízos, que podem inclusive levar à morte aqueles que realmente dependem do atendimento.
O tenente lamenta que mesmo após quatro anos de atendimento em Cascavel, muitas pessoas ainda não compreenderam que a função do Siate é prestar socorro às vítimas de acidentes ocorridos em vias ou logradouros públicos, além de acidentes de trabalho e domiciliares. Ele alerta a população para que evite acionar o serviço para atendimentos clínicos. ''A população ainda precisa entender melhor o trabalho desenvolvido pelo Siate'', complementa.
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