Termina nesta quarta-feira o prazo dado pela Urbs, empresa que gerencia o transporte público de Curitiba, para a utilização dos vales-transporte de metal, mais conhecidos por VTs.
De acordo com a presidente da Urbs, Yára Eisenbach, a empresa contabilizou até o momento um prejuízo de R$ 11,5 milhões, devido à incidência de vales falsificados. A empresa já recolheu mais de 32 milhões de VTs, sendo que tinha emitido, ao todo, 25 milhões de vales.
Oito mil pessoas que se cadastraram pelo telefone 156 ainda irão negociar a troca de cerca de 4 milhões de vales de metal com a empresa. Portanto, ainda não foram recolhidas todas as moedinhas e, por isso, o prejuízo da Urbs é ainda maior.
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Yára disse que a Polícia Civil não está participando da diferenciação dos vales falsos e verdadeiros. Entretanto, até o momento, para cada cinco vales verdadeiros, um é falsificado.
A presidente também afirmou que pretende acionar o Ministério Público, para a identificação dos falsificadores. Para Yára, a falsificação dos VTs trata-se de crime organizado; entretanto, nenhum usuário deve ser penalizado.
Após o término do recolhimento, a empresa pretende vender as moedinhas como material reciclado. Entretanto, o dinheiro arrecadado com a venda não deve cobrir nem um quinto do prejuízo da Urbs, segundo a presidente.