O juiz Dartagnan Serpa Sá explicou ao vice-governador Orlando Pessutti e aos demais integrantes da reunião o funcionamento da audiência digital, já implantada na 10.ª Vara Criminal de Curitiba. O Poder Judiciário, segundo ele, vai adotar a medida, a partir dessa semana, nas demais Varas da Capital.
Conforme explicou Dartagnan, os depoimentos não são mais transcritos, mas gravados em vídeo e som através de CD. Uma cópia fica com o advogado do acusado, uma segunda é utilizada no processo e a terceira é registrada no cartório. "A audiência digital tem permitido agilizar o processo e também fiscaliza a atuação do juiz, já que tudo fica gravado", afirmou Dartagnan.
Os policiais também perdem menos tempo em seus depoimentos como testemunha de acusação, ressaltou, podendo voltar ao trabalho de rua mais rapidamente. Agilidade – Para o secretário estadual da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, as audiências digitais e os interrogatórios on-line vão representar uma economia considerável em transporte de presos para depoimentos, e proporcionar mais rapidez à Justiça.
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O procedimento será testado ainda este mês no Fórum Criminal de Curitiba, num projeto do Poder Judiciário e do governo do Estado, através da Celepar. Quanto à sugestão do juiz Dartagnan para que se crie uma central de informações de antecedentes criminais, para facilitar e melhorar a atuação dos juízes, Delazari lembrou que já existe um projeto piloto que reúne cinco Estados, entre os quais o Paraná, chamado Portal da Informação.
Pela internet o portal vai fornecer dados às polícias Civil e Militar e ao Poder Judiciário. "Esse projeto será testado ainda este mês", disse Delazari. O secretário da Segurança também ressaltou que o projeto de geoprocessamento, que o governo do Estado está implantando, prevê um banco de dados e a unificação do boletim de ocorrências, em sistema informatizado, para modernizar o acesso à informação.
Fonte: Agência Estadual de Notícias do Estado do Paraná