Cerca de 2 mil quilos de gás GLP (gás de cozinha) vazaram ontem à tarde da fábrica de calotas de carros Zanini do Brasil, na BR-277 em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O vazamento foi provocado pelo rompimento da tubulação do tanque que estava sendo reabastecido no pátio da empresa.
Segundo o diretor da fábrica, Pedro Cuesta, o prédio foi evacuado na hora e a eletricidade desligada. De acordo com o diretor, o gás é utilizado para fazer funcionar os equipamentos da fábrica. Ele contou que o vazamento aconteceu por volta das 14h45, quando dois tanques estavam sendo reabastecidos por um caminhão da Minasgás, que seria a responsável pela manutenção dos equipamentos.
O Corpo de Bombeiros foi chamado e isolou a área. Uma nuvem de gás se formou sobre a BR-277, na altura do quilômetro 73. A Polícia Rodoviária Federal interditou os dois sentidos da pista por 30 minutos. "Isso era necessário por causa do risco de explosão. Os motores dos carros provocam faíscas e também há motoristas que fumam", disse o tenente Jorge Luiz Milsted, do Corpo de Bombeiros. Cerca de 3 mil litros de água na forma de neblina foram usados para controlar o risco de explosão. "O único risco do gás GLP é de explosão. Ele não é tóxico e nem polui o meio ambiente."
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A produção da Zanini foi suspensa na tarde de ontem. Segundo Cuesta, os trabalhos serão retomados hoje. O Instituto Ambiental do Paraná está verificando a licença ambiental da Zanini para lidar com o gás GLP.