Curitiba pode colocar fim a atividade de guardadores de carro que se espalham por diversas ruas da cidade, em especial na região central. Um projeto de Lei, apresentado na quarta-feira (17) pelo vereador Felipe Braga Cortes (PSDB), quer impedir que aqueles conhecidos como flanelinhas continuem nas ruas, pois a profissão não é regulamentada.
Apesar de haver uma associação de guardadores de carro na capital, que tem flanelinhas identificados com coletes e crachás, a profissão não tem qualquer regulamentação na cidade. Segundo Cortes, está mais do que na hora de Curitiba discutir esse tema. "A intenção é realmente proibir. É difícil regulamentar atividade feita em via pública", explica.
Mesmo como uma medida polêmica, o vereador vê a proibição como necessária, já que os guardadores se utilizam de vias públicas, com divisão territorial, sem autorização. "O motorista às vezes tem que pagar valores exorbitantes em eventos. E tem também o EstaR, que já é cobrado", critica.
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Além do fato de não ser regulamentada, o vereador ainda diz que as pessoas, por diversas vezes, seriam coagidas a pagar por deixar o carro nas ruas. "São pessoas (os flanelinhas) que você não conhece, que já estão ha muito tempo naquele local. O motorista fica sem saber se paga, pois se não pagar pode ter o carro danificado, além de não ter garantia de que o carro ficará livre de um assalto".
Na proposta, com a proibição do trabalho nas ruas, a prefeitura seria a responsável por fiscalizar, por meio da ação da Guarda Municipal, para que a atividade seja, de fato, evitada.