A vereadora Clair Martins (PT), presidente da Comissão Especial de Investigação (CEI) da Câmara de Curitiba que investiga a qualidade da água e dos serviços de saneamento disse que a Sanepar está cumprindo os compromissos imediatos que assumiu para diminuir a poluição na represa do Iraí, que abastece 70% da população da Região Metropolitana da Capital. Ontem, vereadores e representantes da Sanepar e do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) visitaram as obras que estão sendo feitas na barragem.
Segundo a vereadora, a estatal de saneamento já retirou as algas da represa e limpou suas margens e está fazendo as obras para desviar os efluentes de esgoto da Penitenciária Central do Estado, localizada em Piraquara. Apesar de tratados, esses efluentes servem de alimento para as algas que, reproduzidas em grande quantidade, estavam dando à agua coloração escura, gosto ruim e mau cheiro.
A Sanepar promete concluir essa obra de desvio até o final de outubro. Em agosto, a estatal apresentou um programa com 33 ações para despoluir a represa -para execução a curto, médio e longo prazo. Deverão ser investidos cerca de R$ 7 milhões.
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Assembléia - Nesta quinta-feira, a CEI da Assembléia Legislativa que investiga os contratos da Sanepar ouviu dois depoimentos e recebeu a informação de que a empresa portuguesa Coba recebeu US$ 2,8 milhões para fazer o projeto da represa e acompanhar sua execução. O presidente da CEI, Neivo Beraldin (PDT), disse que vai apurar se os valores são exagerados. No total, a barragem custou R$ 15,5 milhões.