A viúva do fazendeiro José Perdoncini, 72 anos, morto na noite do dia 4 deste mês, Rita, 52, disse em depoimento na 16ª Subdivisão Policial de Campo Mourão que o tiro que matou seu marido foi acidental. Rita contou que o revólver calibre 38 disparou quando ela tentava retirar a arma do marido durante uma discussão.
Rita disse em depoimento ao delegado Antônio Rodrigues dos Santos que foi agredida com uma coronhada de revólver na nuca porque Perdoncini se irritou ao saber que a mulher tinha saído de casa a sua procura. Segundo ela, o fazendeiro, que andava sempre armado, estava alcoolizado. Perdoncini tinha registro da arma do crime desde 1957.
De acordo com o depoimento da viúva, a filha do casal, Daniela, 25, partiu em defesa da mãe quando viu a agressão. Perdoncini, então, teria acertado um golpe com o revólver na testa da filha. Nesse momento, as duas entraram em luta com o fazendeiro e a arma disparou. O tiro entrou pelo braço direito de Perdoncini e atingiu o pulmão.
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O fazendeiro ainda foi levado com vida ao hospital, mas morreu pouco depois. Daniela também prestou depoimento. As duas falaram acompanhadas do advogado José Luiz Gurgel. A versão da filha foi a mesma apresentada pela mãe.
Leia mais em reportagem de Sid Sauer na edição da Folha do Paraná/Folha de Londrina deste sábado