Os três acusados do assassinato da missionária americana Dorothy Stang serão transferidos por volta de 15h30 da penitenciária de Altamira (PA) para um presídio de segurança máxima da região metropolitana de Belém. Rayfran das Neves Sales, Clodoaldo Carlos Batista e Amair Feijó da Cunha serão transportados em um avião do governo do estado do Pará. Em entrevista à Radiobrás, o delegado da Polícia Civil responsável pelas investigações sobre o crime, Waldir Freire, disse que a mudança será feita porque o presídio de Altamira não oferece condições de segurança para a permanência dos presos.
"Aqui na região, o presídio não oferece condições para esse tipo de situação, em virtude de, no local, encontrarem-se presos colonos que são adversários naturais dessas pessoas. Então, o estado do Pará, preocupado com a total transparência e a segurança dos presos, levará os três para a capital, para um presídio de segurança mais reforçada, no sentido de resguardar a integridade física deles", explicou.
Segundo o delegado, ainda não foi definido o presídio para o qual os três presos serão levados. Wladir Freire disse que, por questões de segurança, só vai divulgar essa informação depois que os acusados tiverem sido transferidos.
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Na manhã desta quarta-feira (2), ele ouviu o fazendeiro Délio Fernandes, dono da propriedade na qual foi encontrado o veículo que o pecuarista Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, - acusado de ser o mandante do assassinato – usou para fugir. "O carro que foi utilizado na fuga de Vitalmiro foi deixado na fazenda de Délio. Lá, o carro deu pane e o Bida acionou por telefone uma pessoa para ir buscá-lo", relatou o delgado.
Segundo Waldir Freire, Fernandes negou qualquer envolvimento no crime e disse que era amigo de Dorothy Stang, assassinada a tiros no dia 12 de fevereiro, no município de Anapu (PA). O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura continua foragido.
Informações ABr