Quatro pessoas da mesma família, moradores do bairro Umbará, em Curitiba, acusam policiais militares da 3ª Companhia do 13º Batalhão de agressão e tortura. Eles teriam sido agredidos no sábado (14), depois de intervirem em favor de um outro rapaz, que também estaria recebendo socos e pontapés dos policiais que o abordaram. A PM alega que o uso de força foi necessário, pois os populares também teriam agredido policiais e atirado pedras contra as viaturas.
O caminhoneiro Valdir Pereira, uma das supostas vítimas, disse que apresentou denúncia nesta segunda-feira (16), na Ouvidoria das Polícias, além do boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil. Além dele, sua mulher, filho e genro fizeram exames de corpo delito. Outras duas filhas, que também teriam sofrido agressão - uma menor e outra que acabou de ter um bebê e que teria levado uma 'coronhada' na cabeça - não foram examinadas.
Pereira garante que, além das lesões e testemunhas, tem como prova o cartucho disparado contra a casa e a luva que um dos policiais teria usado para colher as supostas evidências e que acabou esquecendo no local.
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O comandante da 3ª Companhia do 13º BPM, capitão Luiz Marcelo Maziero, explicou que os policiais haviam abordado um rapaz que estaria dirigindo embriagado e chamaram o reforço quando populares e familiares teriam se exaltado com a ação policial.
>> Matéria completa na edição desta terça-feira da Folha de Londrina - Cidades.