A chacina que vitimou 29 pessoas nas cidades de Queimados e Nova Igauçu, na Baixada Fluminense, está completando um ano. Segundo o Ministério Público, pelo menos cinco policiais militares teriam saído pelas ruas dos dois municípios e, aparentemente sem qualquer motivo, atirado em vítimas escolhidas ao acaso.
Depois de quase dois meses de investigações conjuntas entre a polícia e o Ministério Público, uma denúncia foi entregue à Justiça de Nova Iguaçu, em maio do ano passado. Onze policiais foram acusados de 29 homicídios duplamente qualificados "por motivo torpe e por terem dificultado a defesa das vítimas", uma tentativa de assassinato e formação de quadrilha.
Até agora, nenhum dos responsáveis pela chacina foi punido. De acordo com o promotor do Tribunal do Júri de Nova Iguaçu, Marcelo Muniz, dos 11 policiais militares inicialmente citados no inquérito, quatro foram preliminarmente inocentados por falta de provas.
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Outros dois, Gilmar da Silva Simão e Ivonei de Souza, só responderão pelo crime de formação de quadrilha, porque não teriam participado da chacina, apesar de pertencer ao grupo.
Apenas cinco deles vão responder pelos 29 homicídios, pela tentativa de assassinato e pela formação de quadrilha: José Augusto Moreira Felipe, Fabiano Gonçalves Lopes, Carlos Jorge Carvalho, Julio César Amaral de Paula e Marcos Siqueira Costa.
Informações da ABr