Familiares acreditam que restos mortais encontrados no Rio Guandu, no município de Seropédica, na Baixada Fluminense, na noite de terça-feira (29) são do comerciante e ex-jogador de futebol João Rodrigo Santos Silva, de 35 anos. Ele foi decapitado e sua cabeça foi colocada dentro de uma mochila e lançada à porta da casa em que vivia com a mulher, a policial militar Geísa Silva, de 31, na madrugada de terça, em Realengo, zona oeste do Rio. Ela atua na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de São Carlos, no Estácio, zona norte da capital fluminense.
A Polícia Civil adota cautela e prefere aguardar o resultado de um exame de DNA encaminhado pelos peritos do Instituto Médico Legal (IML), cujo resultado pode demorar entre 15 e 30 dias. A identificação visual está dificultada porque os restos mortais encontrados estavam sem cabeça, antebraços e pernas. Mesmo assim, Geísa teria reconhecido o corpo do marido por causa de uma marca de nascença na cintura.
O ex-jogador era proprietário de uma loja de suplementos alimentares em Realengo, onde fora visto pela última vez na segunda-feira à noite. Ele teria sido rendido por bandidos na frente da loja, por volta das 19h30, e forçado a entrar em um Astra escuro. Seu carro, um Hyundai, também foi levado.