A quadrilha formada por 18 pessoas que foi desmantelada hoje pela Polícia Federal do Paraná utilizava "softwares" para falsificar notas de R$ 50 e R$ 100. O grupo agia havia dois anos em Curitiba e na Região Metropolitana e foi responsável, segundo o Banco Central, pelo derrame de R$ 3,5 milhões (R$ 3 mi no Paraná) no último ano, segundo levantamento preliminar. Um criminoso continua foragido e um dos acusados foi detido na região de Barretos (SP). Todos tiveram prisões preventivas decretadas e estão na sede da Polícia Federal em Curitiba.
Segundo Nilson Antunes, delegado chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários, o grupo era composto por jovens de classe média baixa e também por um advogado, e utilizava o dinheiro para compras no comércio e também para vendas - cada nota de R$ 100 custava entre R$ 20 e R$ 30 -, mas estava investindo na disseminação do software.
"A falsificação das notas beirava a perfeição, é de ótima qualidade. Eles estudaram os elementos de segurança do papel moeda, a marca d''água, as cores e começaram a repassar esse conhecimento. Inclusive o preso do interior paulista havia ficado em Curitiba um período para aprender", afirmou.
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Junto com o material apreendido, a PF divulgou as séries 2771, 2777, 2771 e 2772 como as mais falsificadas pelo grupo nas notas de R$ 100.