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'Las Vegas'

Gaeco de Londrina faz operação contra organização milionária com atuação nacional ligada a jogos de azar

Redação Bonde com MPPR
30 jan 2025 às 08:45

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Acervo da Fundação Biblioteca Nacional do Brasil
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O MPPR (Ministério Público do Paraná), por meio do Núcleo de Londrina do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), deflagrou nesta quinta-feira (30) a Operação Las Vegas, com o cumprimento de 23 mandados de busca e apreensão em Londrina (12), Cambé (região metropolitana de Londrina, 2), Goiânia-GO (3), Brasília-DF (1), Itapema-SC (4) e Balneário Camboriú-SC (1), além de três mandados de prisão e 14 de imposição de medidas cautelares diversas da prisão.


Segundo o MPPR, a investigação visa uma organização criminosa com atuação nacional na exploração de jogos de azar e na prática de usura e lavagem de dinheiro. As medidas judiciais foram deferidas pelo juízo da 5ª Vara Criminal de Londrina. A ação contou com o apoio da Corregedoria da Polícia Rodoviária Federal – houve cumprimento de mandado de busca e apreensão contra um servidor da instituição.

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O líder do esquema criminoso foi preso em 2011 na Operação Jogo Sujo II, do Gaeco, mas continuou operando jogos ilegais e ampliou o esquema criminoso, passando a atuar em todo o Brasil. 

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"Ele atuava e ainda atua na região de Londrina como banqueiro, mas ele desenvolveu uma plataforma tecnológica para gestão e exploração de jogos de azar e fornecia essa solução tecnológica a outros banqueiros, de modo que ele passou a atuar a nível nacional", detalha o promotor de Justiça Leandro Antunes Meirelles Machado.

As apurações revelaram que a organização atuava de forma empresarial na exploração de jogos ilegais (jogo do bicho e similares) em diversos estados, como Paraná, Santa Catarina e Goiás. Os integrantes desenvolveram essa plataforma tecnológica para gestão e exploração dos jogos de azar, fornecida a outros grupos criminosos de diversas regiões do país, mediante recebimento de percentual a título de comissão. Em uma das planilhas obtidas pelo Gaeco, constatou-se que em, somente um mês, o esquema criminoso teve renda bruta de mais de R$ 40 milhões com o fornecimento do sistema para 81 adquirentes em diferentes regiões.

O dinheiro obtido com as práticas ilícitas era lavado por meio de três locadoras de veículos, o que possibilitava, inclusive que outros criminosos (condenados por tráfico, receptação e furto) se beneficiassem dessas empresas “lavando” dinheiro com a aquisição de veículos de luxo. 

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Nesse esquema, eram utilizadas empresas de fachada em nome dos próprios investigados e de “laranjas”. A organização criminosa contava até mesmo com uma lotérica para a ocultação de valores ilícitos. Outro modo de dissimular os ganhos era a aquisição de imóveis de altíssimo padrão e de cotas de consórcio, bem como movimentações de dinheiro em espécie.


Foi determinado ainda o bloqueio de sites de apostas e sistemas on-line de gestão de jogos ilegais hospedados no Brasil e no exterior, o bloqueio de páginas do Instagram e do YouTube - que faziam apologia a esses jogos ilegais, o sequestro e a restrição de circulação de 236 veículos automotores e o sequestro de 18 imóveis e de valores em dinheiro. O montante a ser bloqueado nas contas bancárias dos investigados chega a quase R$ 150 milhões.


O líder do esquema criminoso e outros familiares investigados fugiram para os Estados Unidos no dia 17 de novembro de 2023, três dias após o Gaeco deflagrar a Operação Engenho, que culminou com a prisão de ao menos dois integrantes da organização, responsáveis por controlar o setor de lavagem de dinheiro do grupo. Ao menos quatro investigados, todos pertencentes ao núcleo familiar do líder, seguem como refugiados nos Estados Unidos.


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