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Em 20 dias

Grupo especial soluciona 24 crimes misteriosos no PR

Agência Estadual de Notícias
19 abr 2011 às 17:19

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O Grupo de Homicídios Não-Resolvidos (Honre), criado em março para investigar casos de crimes que não foram elucidados até 2008, em Curitiba, conseguiu solucionar 24 inquéritos policiais em 20 dias. Os policiais civis analisaram 79 inquéritos, ouviram 210 pessoas, realizaram 95 audiências e emitiram 38 ordens de serviço para os investigadores e 120 intimações.

Segundo o delegado-chefe do Grupo Honre, Rubens Recalcatti, a criação da força-tarefa específica para trabalhar com crimes não-solucionados é uma demonstração de respeito à sociedade e às vítimas e seus familiares.

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Atualmente, a Delegacia de Homicídios tem cerca de 4 mil casos que aguardam solução.

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Exemplo de caso solucionado

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Nesta semana, o Honre solucionou o homicídio de Liberato Koubay da Silva, 23 anos, ocorrido em 12 de agosto de 2005, no bairro Campo Comprido, em Curitiba. Ele foi morto com 13 tiros, por dois homens que ocupavam um Corsa preto e que haviam marcado encontro com a vítima.


Segundo as investigações, Liberato estava envolvido com traficantes de drogas na região de Campo Largo, e agiam no Paraná, Santa Catarina e em outros países. "O grupo possuía poder bélico muito grande, tinha fuzis e outros tipos de armas, era composto também por mulheres e adolescentes e além do crime de tráfico, utilizava de locadoras de carros para lavar o dinheiro ilícito", explica Recalcatti.


Em março de 2006, o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) prendeu uma quadrilha de 18 integrantes, sendo três adolescentes. Na época, foram apreendidos 180 quilos de maconha e 10 quilos de crack, além de um fuzil Ruger 223, duas pistolas calibre 9 milímetros, uma pistola 380 e farta munição. A droga foi avaliada em R$ 200 mil.

O chefe do grupo era João Romão Netto, vulgo "Japa", e Debora Cristina Meciano. Também integravam a quadrilha, Anderson Rogério Gonçalves dos Santos, o "Negão", e Marcio Borghi Ribeiro, conhecido por "Zona Sul", que marcaram encontro com Liberato e o assassinaram. Anderson foi morto em um tiroteio, e Márcio está preso na Penitenciária Central do Estado.


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