Cinco presos que haviam sido transferidos para outros estados por ocasião da última rebelião na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara (Região Metropolitana de Curitiba), ocorrida em junho deste ano, estão de volta ao Paraná. O retorno dos detentos preocupa as autoridades de segurança do governo, que já estão adotando medidas para afastá-los do convívio com os demais presos.
César Augusto Roriz da Silva, integrante da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) chegou a Curitiba no início desta semana e está numa cela isolada do Centro de Triagem da Prisão Provisória do Ahú. Segundo o diretor do Departamento Penitenciário (Depen), Pedro Marcondes, Roriz não retornará à PCE e sua transferência para outro estado já está sendo providenciada.
Os outros quatro presos - Dilberto Elisbão, Claudinei André da Costa, Ezequiel Alves e Jocelito Soares, que também seriam integrantes do PCC- foram devolvidos no final do mês passado porque acabaram participando de um outro motim no presídio de Florianópolis, onde estavam desde junho.
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O diretor interino da PCE, tenente-coronel Nemésio Xavier de França, que confirma a participação dos presos no PCC, disse que eles estão cumprindo punição de 40 dias em isolamento pela participação na rebelião de junho. Terminada a punição eles serão colocados em uma ala de segurança máxima até que seja concluída a reforma da 5ª galeria. Essa ala será destinada aos presos considerados perigosos. Marcondes nega que os quatro façam parte do PCC.