O governador Roberto Requião assinou, na quarta-feira (28), a demissão do investigador de terceira classe, Ricardo Abilhôa. O Conselho da Polícia Civil havia proposto, no início de dezembro de 2006, a demissão do investigador Ricardo Abilhôa por descumprir uma ordem superior dentro de outro processo que era investigado. Na época, a maioria dos nove membros que formam o Conselho votou a favor da demissão.
Ele também respondia a dois processos por concussão na Corregedoria da Polícia Civil. Além dos processos, Abilhôa também é investigado em dois inquéritos policiais sobre seu envolvimento nos crimes de concussão (extorsão cometida por funcionário público).
Segundo o Conselho, no início de 2006, o investigador havia sido julgado e penalizado com 90 dias de suspensão após ter sido descoberto que ele era sócio-gerente no restaurante Armazém Santo Antônio, no bairro Alto do São Francisco, em Curitiba.
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O Estatuto da Polícia Civil (EPC) não permite que um policial mantenha qualquer atividade ligada diretamente ao comércio. Na época, a pena para tal infração era a demissão ou suspensão de três meses. Atualmente, a pena é apenas a demissão.