A Justiça acatou pedido do Ministério Público e determinou, na última quarta-feira (18), a interdição da Cadeia Pública de Arapongas. O local abriga 150 detentos, mas a capacidade é para apenas 42.

Vários problemas foram apontados para a interdição: superlotação, doenças e situação degradante. Levantamento da Vigilância Sanitária apontou que 12 presos contraíram pneumonia, um deles morreu. Do total, cinco estão em prisão domiciliar. Outro detento morreu por espancamento no mês de abril.

Com a medida, nenhum novo preso pode ser encaminhado à carceragem. "Os presos provisórios devem ser recambiados para outras carceragens da região. Os condenador devem ser implantados no sistema penitenciário. Após isso, o Estado deve tomar as ações no sentido de ou reformar as instalações, ou proceder a construção de uma nova unidade prisional", disse o promotor Sidney Mainardes Júnior. A Secretaria Estadual de Segurança Pública tem 30 dias para distribuir os detentos que ali estão (com site Tribuna News).