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Assassinato

Mãe da namorada de coronel contradiz versão da filha

Caroline Vicentini - Bonde
12 set 2006 às 10:09

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O coronel Ubiratan Guimarães foi encontrado no apartamento dele com um tiro no abdômen e uma toalha enrolada ao corpo - Divulgação
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A mãe da advogada Carla Cepollina, namorada do deputado estadual e coronel reformado da PM Ubiratan Guimarães, encontrado morto no domingo à noite em seu apartamento, no bairro paulistano dos Jardins, a também advogada Liliana Prinzivalli, contradisse a versão da filha, que disse ter discutido com Ubiratan pouco antes de deixar o apartamento, sábado à noite, enciumada com um telefonema de outra mulher para o coronel. Segundo Liliana, na verdade a discussão ocorreu com a mulher que teria ligado, supostamente uma ex-namorada. As informações são do Terra.

A Polícia Civil trabalha com a tese de crime passional, pelas caractéristicas do caso, (a porta da área de serviço do apartamento estava aberta e não há sinais de luta corporal) e investiga as mais recentes relações amorosas de Ubiratan. Carla foi a última pessoa vista saindo do prédio antes de o corpo ser encontrado, caído na sala com um tiro no abdômen, enrolado em uma toalha.

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O coronel coordenou a invasão ao presídio do Carandiru em 1992, que resultando na morte de 111 presos. Devido ao massacre do Carandiru, Ubiratan chegou a ser condenado a 632 anos de prisão pela morte de presos no pavilhão 9, mas em fevereiro passado o Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou recurso e o absolveu. A decisão gerou protestos de órgãos nacionais e internacionais de defesa dos direitos humanos.


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