O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Maringá denunciou à Justiça, nesta terça-feira (20), uma auxiliar de carceragem da 9ª Subdivisão Policial pelo crime de corrupção passiva privilegiada. A denúncia foi encaminhada à 2ª Vara Criminal da comarca.
As investigações apontam que a denunciada teria recomendado a um preso que ele exercesse trabalho interno na condição de "faxina" ou "preso de confiança", obtendo assim do direito de descontar um dia de prisão para cada três dias trabalhados, entre outras regalias. Ao fazer essa recomendação, a auxiliar de carceragem estaria atendendo pedido de familiares do preso, estimulada por uma relação de amizade em relação ao detento e à família dele.
O Gaeco sustenta, na denúncia, que a escolha do preso para exercer os serviços internos não seguiu nenhum critério objetivo ou ordem cronológica, contrariando formalidades legais, e preterindo-se eventual interesse e direito de outros presos ao mesmo privilégio. A pena prevista para o crime é de três meses a um ano de detenção.