Estelionatários estão aplicando um novo golpe em Maringá (noroeste): dessa vez, se fazem passar por uma loja virtual, que vende aparelhos celulares com preços abaixo dos de mercado, o que atrai vários consumidores, que fazem a compra e nunca recebem o produto.
O caso foi levado para a Polícia Civil pelo Procon de Maringá na manhã desta segunda-feira (10). Em nota, o órgão informou que a loja faria anúncios tanto em um site quanto em uma página da rede social Instagram, nos quais afirmaria possuir sede em um shopping da cidade.
Veja também: Quais são os golpes mais comuns em Londrina?
Leia mais:
Homem é preso em flagrante acusado de agredir e roubar bolsa de idosa em Arapongas
Polícia Militar prende na região de Apucarana quadrilha acusada de furtar gado
Polícia Rodoviária Federal informa a liberação da BR-277, na Serra da Esperança, em Guarapuava
Em Londrina, comerciante é preso suspeito de latrocínio de PM
Além da sede física não existir, as páginas não possuem informações sobre CNPJ e canais de atendimento ao consumidor, medidas obrigatórias para o comércio eletrônico, como prevê o decreto federal nº 7.962/2013.
Em um dos sites investigados, há fotos de uma mesma pessoa, em dias diferentes, segurando aparelhos celulares como se fosse um cliente satisfeito com a compra. Os comentários na rede social, contudo, são desabilitados, impedindo que as pessoas reclamem publicamente e alertem outros compradores.
Em nota, o Procon orientou os consumidores a pesquisarem sobre a empresa antes de fazer qualquer compra e desconfiarem de condições muito facilitadas de pagamento, como grandes descontos ou opção de depósito bancário.
Tais tipos de golpes têm sido cada vez mais frequentes. Depois que a compra é realizada e o pagamento se confirma, os estelionatários desaparecem e não respondem mais o consumidor, reaparecendo em outras cidades com nomes e ramos de atuação diferentes.
Além da responsabilidade criminal, quem pratica esse tipo de golpe pode ser condenado a pagar uma multa junto ao Procon, que pode variar entre R$ 720 e R$ 9 milhões. Novas denúncias podem ser feitas nos telefones (44) 99840-0278 ou 98402-0433. Ou pelo e-mail [email protected].