O reitor da Unifil, Eleazar Ferreira, concedeu entrevista coletiva na manhã de hoje (13) para lamentar a morte do estudante Wagner Cardoso Farias, 26 anos, vítima de latrocínio na noite desta segunda-feira (12), na frente da faculdade. O reitor, ao falar sobre a família do estudante, emocionou-se, chorou e acabou encerrando a entrevista.
Ele disse que Londrina "não vive apenas a sensação de insegurança", mas "vive com insegurança". Segundo ele, a responsabilidade pela morte do estudante do 1º ano do curso de Logística é inteiramente do estado, que não provê segurança suficiente. "O estado não tem polícia. Há omissão do estado. Na exposição, onde havia concentração de pessoas, não faltou polícia. As universidades também merecem policiamento ostensivo", disse o reitor.
O assessor de comunicação da Unifil José Granado afirmou que são corriqueiros os atos criminosos nas proximidades do campus e, por isso, uma equipe composta por 13 vigilantes (não armados) foi contratada para fazer um monitoramento nas ruas próximas. "Toda vez que algo acontece, nossa equipe encaminha a informação para a polícia: algumas vezes a PM vem, outras não", disse Granado.
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Proposta
O reitor Eleazar Ferreira disse que pretende marcar uma audiência com o governador Orlando Pessuti para solicitar a implantação de um projeto de patrulha universitária. "A ideia é que o governo garanta patrulhamento ostensivo das 19 às 23 horas em todas as universidades de Londrina, que enfrentam o mesmo problema de falta de segurança", explicou o jornalista José Granado.
O reitor reafirmou que a universidade fornecerá todo o auxílio necessário à família de Wagner, que era casado e não tinha filhos.