Policiais da Corregedoria da Polícia Civil, com apoio do Centro de Operações Especiais (Cope) e das Subdivisões de Paranavaí e Loanda, prenderam na manhã desta quinta-feira (24), uma policial civil e mais cinco pessoas envolvidas na invasão da Delegacia de Loanda, no inicio do mês de agosto, quando foram roubadas 12 armas, drogas e uma viatura.
Logo após a ação, a polícia passou a investigar e levantou informações que levaram a identificação dos invasores da delegacia, que contaram com a colaboração da investigadora da polícia civil Claudia Agostinho e do seu namorado, o ex-auxiliar de carceragem Fernando Barros. Os dois foram presos em Curitiba pela Corregedoria com apoio do Cope.
Em Paranavaí, policiais da 8ª e da 20ª Subdivisões, prenderam Janslei Donizete Saume Camargo, 25 anos, Ricardo Rissato Henrique, 26, Fernando Teodoro de Oliveira, 24, César Fernando da Silva, 29.
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INVESTIGAÇÃO
Segundo o delegado Ítalo César Sêga, no inicio de setembro a polícia prendeu Camargo e Oliveira, que portavam duas armas roubadas da delegacia de Loanda. Os dois foram indiciados por porte ilegal de arma de fogo e respondiam em liberdade.
"Todas as equipes das subdivisões estavam empenhados nas investigações. Com o apoio do Cope e da Corregedoria conseguimos apurar tudo e prender os envolvidos", explicou Sêga.
Durante as investigações realizadas pelo Cope, suspeitas demonstravam que a investigadora Claudia, com ajuda do namorado Barros, ex-auxiliar de carceragem, facilitaram a invasão na delegacia, quando estavam de plantão na madrugada de 6 de agosto.
O grupo invasor simulou agressões aos dois funcionários e fugiu levando armas, pequena quantidade de maconha e uma viatura. Logo depois, Barros pediu demissão do cargo, o que também levantou suspeitas dos investigadores.
Com base nas evidências, o Juízo Criminal de Loanda expediu os mandados de prisão e de busca e apreensão cumpridos nesta quinta-feira. Todos os envolvidos foram indiciados por roubo e formação de quadrilha. A policial também vai responder pela facilitação e após as investigações realizadas, a Corregedoria da Polícia Civil instaura processo administrativo que poderá levar à sua demissão dos quadros da instituição.
As investigações continuam para localizar as armas que foram roubadas da delegacia e a possibilidade de outras pessoas estarem envolvidas com o grupo.