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Assassinato

Porteiros contradizem namorada do coronel Ubiratan

Redação- Bonde
21 set 2006 às 09:25

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O corpo de Guimarães foi encontrado no domingo (10) enrolado em uma toalha e com um tiro na região do abdômen - Divulgação
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Um dos porteiros do prédio onde morava o coronel reformado da PM e deputado estadual Ubiratan Guimarães, nos Jardins, zona sul de São Paulo, garantiu em depoimento à polícia que, no dia 9, quando Ubiratan foi assassinado, a advogada Carla Prinzivalli Cepollina, namorada da vítima, deixou o prédio depois das 21h40. Este foi o horário em que o porteiro diz ter deixado o serviço e, segundo ele, o carro de Carla, um Astra preto, permanecia estacionado na vaga naquele horário. Imagens do circuito interno do prédio onde Carla mora, no entanto, mostram que ela chegou em casa às 21h06 do dia do crime.

O corpo de Guimarães foi encontrado no domingo (10) enrolado em uma toalha e com um tiro na região do abdômen.

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No horário de saída mencionado pelo porteiro, Ubiratan já estaria morto, de acordo com exames periciais preliminares. O porteiro do turno da noite confirma a versão do colega. Ele disse ter chegado às 21h40 e que Carla deixou o prédio entre 22h30 e 23h.

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Segundo O Estado de São Paulo, o vídeo que mostra Carla chegando em casa foi apreendido pela polícia. Ela teria passado em uma locadora, perto de casa, entre 20h30 e 21h, versão confirmada por funcionários do estabelecimento.


O coronel Ubiratan Guimarães coordenou a invasão ao presídio do Carandiru em 1992, resultando na morte de 111 presos assassinados.

Devido ao massacre do Carandiru, Ubiratan chegou a ser condenado a 632 anos de prisão pela morte de presos no pavilhão 9, mas em fevereiro passado o Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou recurso e o absolveu. A decisão gerou protestos de órgãos nacionais e internacionais de defesa dos direitos humanos.


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