O Núcleo de Repressão aos Crimes Econômicos (Nurce), da Polícia Civil de Maringá, deflagrou na manhã desta quinta-feira (24) a Operação Caverinha em cidades do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul na tentativa de prender e autuar pessoas integrantes de uma quadrilha que vinha falsificando agrotóxicos. Mais de 40 policiais dos três estados brasileiros trabalharam em conjunto na operação.
De acordo com o delegado do Nurce, Fernando Ernandes Martins, quatro pessoas foram detidas, sendo três homens e uma mulher. Além dos quatro detidos, foram apreendidos uma grande quantidade de agrotóxicos falsificados, e diversos materiais usados na falsificação dos venenos como embalagens, adesivos e produtos químicos.
No Paraná, as buscas e apreensões foram feitas nas cidades de Araruna e Quinta do Sol, região de Maringá; em São Paulo, em Miguelopolis e Ribeirão Preto; e no Mato Grosso do Sul, em Naviraí.
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Em Miguelopólis funcionava a "fábrica de fundo de quintal", onde os produtos eram produzidos; em Ribeirão Preto, a dona de uma gráfica foi detida por imprimir materiais de identificação dos agrotóxicos falsos. Nas cidades do Paraná e Mato Grosso do Sul, os envolvidos revendiam os produtos falsificados. Eles compravam "kits do falso agrotóxicos" para envasamento e revenda.
De acordo com o delegado, a quadrilha falsificava agrotóxicos da marca Syngenta e Basf. A polícia não divulgou o nome dos detidos, mas adiantou que eles têm idades que variam de 30 a 40 anos.