O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) prendeu cinco pessoas na madrugada de sexta para sábado, desbaratando uma quadrilha responsável por atentados contra funcionários públicos no Estado, incluindo a morte de um técnico da Justiça Federal, o assassinato do filho de um agente penitenciário e a tentativa de homicídio de um policial em Foz do Iguaçu.
O delegado-chefe do Cope, Marcus Vinícius Michelotto, disse que a quadrilha, além dos homicídios, estava envolvida com o tráfico de drogas em Curitiba e Região Metropolitana.
Para sustentar suas ações também estava envolvida em roubos. Outros sete integrantes da quadrilha já tinham sido presos. O grupo foi descoberto, de acordo com o Cope, depois do assassinato do estudante Miguel Baron Neto, 15 anos, filho de um agente penitenciário. O Cope acredita que as ações da quadrilha seriam uma forma de mostrar força para outros grupos.
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A cúpula da Segurança no Paraná não liga os crimes dessa quadrilha ao PCC. Sobre as ações criminosas, o secretário da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, destacou a pouca idade dos adolescentes envolvidos, de 16 e 17 anos.
O secretário disse que o trabalho da polícia se concentra ''na ponta do iceberg''. ''É extremamente preocupante. É muito pouca idade para muitos crimes'', comentou Delazari.