Policiais civis desmantelaram nesta segunda-feira (29), uma quadrilha que furtava chapas de alumínio de gráfica localizada na Cidade Industrial de Curitiba. Seis homens foram presos, três deles eram funcionários da empresa. De acordo com a polícia, cerca de 10 toneladas da carga foram furtadas. A quadrilha agia desde novembro de 2009.
"Foi um trabalho de investigação que envolveu os policiais da delegacia que ficaram diversas horas, inclusive nos finais de semana, monitorando o caso", avaliou o delegado-chefe do 11º DP, Gerson Machado.
Wanderley Duarte da Silva, 40 anos, é motorista de caminhão e fazia diversas entregas para a empresa. Em depoimento, ele confessou o crime e revelou a identidade dos demais envolvidos e como funcionava o esquema. Nesta segunda-feira, a polícia identificou e prendeu os demais integrantes da quadrilha.
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ESQUEMA – Segundo Gerson Machado, durante o dia, os funcionários envolvidos no esquema preparavam a carga nos pontos em que não havia possibilidade de capturar as imagens. "Na madrugada, o motorista, com a ajuda de um segurança, abria o portão da empresa, carregava o caminhão e não deixava suspeitas. O dinheiro obtido com o crime era dividido igualmente entre os membros da quadrilha", disse. O segurança que ajudava no furto ainda não foi encontrado. "Nós vamos intimá-lo e pedir a prisão preventiva à Justiça", disse o delegado Machado.
PRESOS – Foram presos Wanderley Duarte da Silva, 40 anos, que era motorista da empresa, Denílson da Silva, 40 anos, e Thiago Rodrigo da Silva, 23 anos, que compravam a carga furtada. Também foram presos os funcionários da empresa Alan Ribeiro, 22 anos, Loizel Straube Júnior, 28 anos, e Jorge Geraldo de Souza, 31 anos. Eles foram indiciados por formação de quadrilha, furto qualificado e receptação dolosa. Thiago Rodrigo da Silva, 23 anos, é apontando pela polícia como o receptador da carga. Na loja dele, os policiais encontram cerca de 700 quilos de placa de alumínio que foram apreendidas. "É muito importante que as pessoas tomem cuidado quando forem comprar algo e sempre exigir nota fiscal para ajudar a evitar crimes como este", alertou o delegado.