Dois homens foram presos em flagrante na madrugada desta quarta-feira (22) quando transportavam uma vaca esquartejada no porta-malas de uma Parati, na região rural de São José dos Pinhais. Eles são suspeitos de terem cometido pelo menos nove furtos de animais – gados, vacas e carneiros – na Região Metropolitana de Curitiba. Com os homens, foi apreendido um facão.
De acordo com o delegado Osmar Dechiche, furtos de animais em propriedades rurais de São José dos Pinhais já são investigados há cerca de um ano, data em que os primeiros casos apareceram. "Nesse período já prendemos cinco suspeitos por esse crime, todas sem ligação entre si. Eles roubam animais, que geralmente não fazem parte de um grande rebanho e, na maioria do caso, de gado leiteiro", conta o delegado.
A polícia chegou até os suspeitos depois de receber denúncia de moradores de Mergulhão, área rural de São José dos Pinhais. "Por mais que os suspeitos agissem, geralmente, de madrugada, quando se torna mais fácil entrar e sair despercebido das propriedades, os moradores de Mergulhão notaram que a Parati verde circulava com frequência naquela localidade. Segundo a denúncia, o carro havia sido visto em semanas anteriores, quando houve alguns furtos de gados e carneiros", explica Dechiche.
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Presos em flagrante
Depois da informação, policiais abordaram a Parati denunciada na madrugada de hoje, na área rural de Mergulhão e prenderam em flagrante Nildevan de Oliveira, 30 anos, e Cérgio Bilhar, da mesma idade. Eles estavam dentro do veículo, que continha no porta-malas uma vaca esquartejada, furtada horas antes e abatida no próprio local.
Oliveira possui passagem por furto e Bilhar tinha um mandado de prisão em aberto por homicídio. Eles foram conduzidos até a delegacia de São José dos Pinhais, onde estão detidos. A dupla foi autuada em flagrante por furto.
Ainda segundo Dechiche, a carcaça encontrada no carro foi submetida à análise da Vigilância Sanitária, que recomendou a incineração, por ter sido armazenada em local impróprio e sem higiene. As investigações continuam para identificar outras pessoas que possam estar envolvidas na receptação dos animais furtados.