Em depoimento à CPI do Tráfico de Armas nesta terça-feira (01) o promotor André Luiz Felício, do Grupo de Atuação Especial Regional para Prevenção do Crime Organizado (Gaerco) de Presidente Prudente, fez um alerta para um possível plano da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) de praticar atentados contra autoridades.
Na parte fechada do depoimento Felício leu para os parlamentares a íntegra de um "salve" (ordem) captado durante investigações da política e do Ministério Público, na última sexta-feira (28), por volta de meio-dia. A ordem, em geral transmitida entre os presos por telefone celular, era, segundo o promotor, do bandido Júlio Cesar Guedes de Morais, o Carambola.
Integrantes do PCC aterrorizam São Paulo e cidades do interior em maio e julho com ataques às forças de segurança, ônibus, agências bancárias e supermercados.
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Felício disse aos parlamentares estar preocupado com a adesão ao PCC de jovens presos na Febem.
O promotor contou aos deputados que, dependendo do grau de dificuldade e da fiscalização, a propina paga a funcionários das penitenciárias para a entrada de um celular em presídios varia de R$ 600 a R$ 5 mil.
Fonte: Estadão