A guerrilha urbana não dá trégua em São Paulo. Criminosos ligados a facção Primeiro Comando da Capital (PCC) promoveram, entre a noite de quarta-feira (12) e a madrugada hoje, pelo menos 48 ataques no Estado. Pela segunda noite seguida, houve registro de atentados contra ônibus, postos policiais, agências bancárias, prédios públicos, posto de gasolina e até uma ambulância.
Um suspeito morreu em confronto com policiais em Taboão da Serra, região metropolitana de São Paulo. De acordo com a rádio CBN, dentro da casa dele foram encontrados granada, revólver e muita munição. A polícia também achou uma carta de uma facção criminosa pedindo para que aumente a arrecadação do grupo.
Uma das categorias mais ameaçadas pelos criminosos - os agentes penitenciários- decidiram reiniciar a greve. Na capital e outras cidades, a maioria das empresas de ônibus mantêm os veículos nas garagens por conta dos ataques.
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Os novos ataques ocorreram após a prisão de Emivaldo Silva Santos, 30, o BH, acusado de ser o ''general'' do PCC na região do ABC. Ele foi preso no início da noite de terça-feira, na rodovia Imigrantes, em uma operação conjunta das polícias Civil e Militar. Há suspeitas de que a prisão tenha motivado os crimes.
Fonte: Terra