A Secretaria de Administração Penitenciária decidiu isolar seis chefes de duas facções criminosas suspeitos de planejar os ataques no Rio de Janeiro numa mesma galeria de Bangu I. Entre eles estão Marcinho VP, Elias Maluco e Isaias do Borel.
Entre a madrugada e o início de quinta-feira (28) criminosos promoveram uma onda de violência que culminou na morte de 18 pessoas e mais de 20 feridos. O maior número de mortos ocorreu no ataque a um ônibus da Viação Itapemirim que fazia a linha Cachoeira do Itapemirim (ES) - São Paulo: oito pessoas morreram carbonizadas. A oitava vítima morreu na madrugada deste sábado (30).
Dentre as ações dos bandidos estão o incêndio a cinco veículos, e atos de vandalismo contra delegacias, postos de polícia e um hospital.
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A Secretaria também encaminhou à Vara de Execuções Penais pedido para que os seis sejam incluídos no Regime Disciplinar Diferenciado, que prevê corte de visitas, de banhos de sol e controle rigoroso da comunicação.
Para o secretário da Segurança Pública, Roberto Precioso, a ordem para os ataques partiu de presos que temem mudanças na administração penitenciária a partir de 2007, com a troca de comando do governo do Estado, e o endurecimento do regime disciplinar.
Ônibus incendiado na noite de sexta-feira
Um ônibus voltou a ser incendiado em Nova Iguaçu por volta das 20h desta sexta-feira (29). Ninguém ficou ferido.
Desde ontem 23 favelas estão ocupadas por policiais para evitar confrontos entre traficantes e tentar prender suspeitos das ações.
Além disso, 20.734 policiais civis e militares tomaram as ruas do Rio para tentar garantir que novos incidentes não aconteçam, principalmente durante as festas de virada do Ano Novo.
Com informações do Terra e Folha Online