Preso pela Polícia Civil de Maringá, depois de ficar foragido por mais de uma semana, Dionildes Ferreira dos Santos, 55 anos, foi reconhecido nesta quinta-feira (18), por mais três crianças, que se somam às cinco meninas com idades entre 10 e 16 anos, confirmadas como vítimas do pedófilo. Todas já prestaram declarações à polícia e o reconheceram como agressor. A polícia suspeita que outras 25 adolescentes podem ter sido abusadas sexualmente por Dionildes.
Segundo o delegado Gustavo de Pinho Alves, da Delegacia da Mulher, as suspeitas se justificam, por ter sido encontrado com o acusado, três agendas com a descrição de outras meninas com nomes, idades e detalhes sobre o corpo de cada uma das prováveis vítimas.
O delegado apurou que as garotas eram aliciadas pelo pedófilo com oferecimento de dinheiro. Elas eram atraídas para a sua residência onde seriam pagas após ajuda-lo a organizar revistas que comercializava. Quando chegavam á casa, as vítimas recebiam doces e depois eram instruídas a tomar banho. Nesse momento, Santos oferecia entre 50 e 80 reais para manter relações sexuais.
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Prisão - A polícia chegou até o suspeito há quase quinze dias, após ter sido procurada pela mãe de duas garotas, de 10 e 12 anos. "Elas diziam que suas filhas haviam sido estupradas por um homem. Nos descreveram suas características e onde ele morava", afirma o delegado.
Na seqüência, com os mandados de prisão e de busca e apreensão em mãos, policiais foram até a residência Dionildes e não o encontraram. Ele ficou foragido até o último sábado (13), quando foi preso em sua casa. No local, a polícia apreendeu as agendas e fitas de filmes pornográficos, que segundo as vítimas eram colocadas durante as relações.
O pedófilo negou as acusações, dizendo que as meninas iam à sua casa apenas para ajudá-lo no seu trabalho com as revistas e às vezes tomavam banho. Ele está preso na 9º Subdivisão Policial de Maringá e inicialmente irá responder pelos crimes de estupro – no caso das meninas menores de 14 anos que confirmaram o crime – e favorecimento a exploração sexual – referentes às garotas com idades entre 14 e 18 anos que também confirmaram o abuso. As investigações da polícia continuam para localizar e ouvir as outras meninas citadas nas agendas para confirmar se elas também foram vítimas do maníaco.