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Pena máxima

TJPR amplia para 15 anos pena de fisioterapeuta condenado por estupro em Londrina

Fernanda Circhia - Editora on-line
06 nov 2020 às 18:09
- iStock
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O fisioterapeuta Tadeu Procópio Bueno Júnior teve sua pena ampliada para 15 anos pelo TJPR (Tribunal de Justiça do Paraná) na quinta-feira (5), em sessão da 4ª Câmara Criminal, pelo crime de estupro de vulnerável. Procópio havia sido condenado em primeira instância, em janeiro deste ano, a uma pena de 9 anos e 10 meses. O fisioterapeuta permanece preso na PEL (Penitenciária Estadual de Londrina) 1.


No entanto, conforme apresentou Bárbara Garla Stegmann, advogada de acusação, "tanto a defesa quanto a acusação recorreram na ocasião". Na sessão de quinta-feira, os desembargadores votaram por unanimidade por reconhecer a vulnerabilidade de vítima e, com isso, houve um aumento para a pena máxima, de 15 anos, pelo crime de estupro de vulnerável.

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"A partir da análise do extenso conjunto probatório, os desembargadores reconheceram a autoria e a materialidade do crime de estupro de vulnerável, e, levando também em consideração o grave modus operandi utilizado pelo réu, condenaram-no a uma pena justa, que fez com que a vítima ficasse aliviada pelo cumprimento da Justiça", afirmou Bárbara Stegmann.

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Tadeu Procópio foi preso preventivamente em 20 de dezembro de 2018, acusado de cometer estupro em Londrina. A denúncia foi realizada em novembro.

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Outros casos


Mais duas vítimas procuraram as autoridades policiais para denunciar crimes semelhantes. Um processo está em fase de instrução, ou seja, em estágio de audiências, aguardando o interrogatório do réu. Em seguida, irá para a fase de julgamento.

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A terceira denúncia está ainda em fase de investigação.


Após a prisão do fisioterapeuta e a reportagem publicada pelo Bonde em 28 de dezembro sobre o caso, a advogada de acusação Bárbara Garla Stegmann relatou que mais mulheres a procuraram para falar sobre situações semelhantes que teriam passado com ele. Na ocasião, quatro mulheres conversaram com a reportagem. Duas delas relataram abusos sofridos em 2011 e outras, em 2014 e 2015. Três dessas mulheres não moram mais em Londrina.

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Modus operandi


Em dezembro, quando a primeira reportagem foi veiculada, a vítima relatou que estava em uma boate da cidade com outros amigos, mas nem ele e nem os amigos se conheciam. "A amiga dela foi embora com um amigo dele, ela [vítima] ia chamar um Uber e ele [Procópio] ofereceu uma carona. Ela o conhecia de vista e achou que não teria problema. Mas, ao invés de seguir para a casa dela, ele desviou o caminho e parou para comprar droga no meio do nada e, em seguida, foi para a casa dele", conta a advogada. "Não houve paquera entre eles na boate. Foi apenas uma carona", acrescentou.

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Conforme Stegmann, a violência começou quando chegaram à casa do fisioterapeuta e ele não queria emprestar o celular para que ela chamasse um Uber. "O celular dela caiu no meio da boate e quebrou o touch (tela de toque). E, durante a violência e o estupro, o celular dela estava tocando, apesar dela não conseguir usá-lo, ele estava recebendo ligações normalmente. E, neste momento, ele jogou a bolsa dela para longe, para que não pudesse ter acesso ao celular. Na hora de ir embora, após horas de abuso, ela chamou um Uber do aparelho dele", explicou.


O Portal Bonde publicou uma reportagem com os relatos dessas vítimas. Acesse aqui.


A reportagem procurou o advogado de defesa, na época, e ele afirmou que as acusações contra seu cliente eram injustas. "A pessoa estaria bêbada e foi uma relação sexual normal, com consentimento. Não houve violência e os laudos vão mostrar isso, também. Em breve vamos provar a inocência dele", declarou na ocasião.

Atualmente, o réu está com outro advogado. O Portal Bonde procurou a nova defesa, mas, não obteve retorno até as 17h50. O espaço permanece aberto para sua manifestação, que será incluída a seguir.


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