Uma operação da Polícia Civil destinada a combater a venda de loteamentos irregulares em Realeza (75 km a oeste de Francisco Beltrão), levou à prisão, na manhã desta terça-feira (6), de Benedito Emílio Alves Costa e sua secretária, Suellen Thaynã Camargo.
As prisões são fruto de uma investigação sobre a Cooperativa Habitacional de Realeza (Coophareal), de posse de Costa, que, segundo a Polícia Civil, teria lesado aproximadamente 150 pessoas que haviam comprado os terrenos e posteriormente não conseguiram legalizá-lo.
Após diligências que confirmaram a venda ilegal de terras, foram emitidos três mandados de busca e apreensão para a sede da empresa e para as residências dos suspeitos. Com Costa foi encontrado um revólver calibre 38, municiado e sem registro.
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Os dois foram presos e encaminhados ao setor de carceragem provisória da delegacia. A justiça bloqueou as contas bancárias onde os valores dos terrenos eram depositados e toda a movimentação dos investigados. Se condenados, eles podem pegar até cinco anos de prisão, além de mais três anos por conta da posse ilegal de arma de fogo.
Segundo o delegado de Realeza, Matheus de Araújo Laiola, "trata-se de mais uma complexa investigação, onde aproximadamente 150 pessoas foram lesadas. Há provas materiais que o Loteamento está ilegal, sem a documentação necessária. Eles não poderiam nem ter dado início ao Loteamento, o que dirá vender aproximadamente 150 terrenos", disse.