O governo ainda acredita na possibilidade de votar a reforma da Previdência, em segundo turno, na Câmara dos Deputados, ainda nesta semana. A avaliação é do vice-líder do governo, deputado Professor Luizinho (PT/SP). Para ele, se o governo tiver a garantia de pelo menos 320 votos, não há qualquer problema em colocar a emenda em votação na próxima quinta-feira.
Para que isso aconteça, a base aliada deverá contar com a presença de deputados nas sessões ordinárias desta semana, e uma sessão extraordinária seria convocada para cumprir o prazo regimental de cinco sessões entre as votações em primeiro e em segundo turno.
Caso isso não seja possível, Professor Luizinho tranquiliza. "Se a votação ficar para a semana que vem, não há qualquer problema, pois nosso compromisso é de encerrar as votações da Previdência dentro do mês de agosto", completou o deputado.
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O líder do PMDB na Câmara, Eunício Oliveira, compartilha da opinião de Luizinho. Ele acrescentou que a reforma da Previdência já está encaminhada e que a votação em segundo turno deve ser tranquila, pois há garantias de que os partidos de oposição não vão apresentar emendas. Mesmo assim, os líderes dos partidos da base aliada se reúnem esta tarde na liderança do governo para avaliar a situação.
Na Câmara dos Deputados, as atenções se voltam agora para a votação do projeto que cria o Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego. O projeto, que não pode ser votado na comissão, passa a trancar a pauta da Câmara. O parecer do relator, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), tramita em regime de urgência constitucional e deve ser colocado na pauta de votação desta terça-feira.