Os deputados adiaram para a próxima semana a instalação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar as privatizações no setor elétrico.
Hoje, em função das discordâncias dos parlamentares em relação ao nome do relator da comissão, apenas oito deputados compareceram à sessão, quando eram necessários 12.
O deputado João Pizzolatti (PP-SC) explicou que um dos problemas é a falta de consenso entre os líderes partidários em relação ao nome indicado pela presidência da Câmara para a relatoria da CPI: deputado Wladimir Costa (PMDB-PA).
Leia mais:
Gerson Guariente avalia que o Orçamento de 2025 será difícil de ser realizado por Tiago Amaral
Isenção de IR para quem ganha até R$ 5.000 só ocorrerá com condições fiscais, dizem Lira e Pacheco
Código de Posturas será debatido em audiência pública na Câmara de Londrina
Kassio rejeita notícia-crime de Boulos contra Tarcísio no TSE por fala sobre PCC
O parlamentar disse que foi indicado para a relatoria pelos presidentes do PMDB e da Câmara e ficou surpreso com a resistência a seu nome, mas espera ficar na relatoria. "Havia uma euforia tão grande para instalar essa CPI. Porque não vamos instalar agora?", indagou. Pizzolatti, que está sendo cotado para a presidência da CPI, buscará um acordo com os líderes para definir o nome do relator.
O pedido de CPI havia sido protocolado em julho de 2003 pelo deputado João Pizzolatti (PP-SC), com base num relatório do Tribunal de Contas da União (TCU).
O TCU identificou irregularidades no financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a privatização da Eletropaulo, adquirida pela empresa norte-americana AES em 1998.
A CPI terá prazo de 120 dias para concluir a apuração.
Fonte: Portal da Câmara dos Deputados e Folha Online