Adiada para quarta-feira (26) a votação no Conselho de Ética da Câmara do parecer que recomenda a cassação do mandato por quebra de decoro parlamentar do deputado Vadão Gomes (PP-SP). A sessão estava inicialmente prevista para a tarde desta terça-feira (25).
O Conselho informou que a votação foi adiada porque recebeu somente hoje documentos solicitados por Torgan sobre o avião particular de Vadão. O deputado do PP, por sua vez, alega que enviou a documentação no último dia 19 para o Conselho.
O deputado é acusado de receber R$3,7 milhões do esquema "valerioduto". Marcos Valério revelou a polícia que entregou dinheiro vivo duas vezes a Gomes.
Leia mais:
Núcleo empresarial de Londrina defende recursos para o Teatro Municipal
Abstenção recorde em Londrina levanta debate: "voto facultativo" ou desinteresse?
Gerson Guariente avalia que o Orçamento de 2025 será difícil de ser realizado por Tiago Amaral
Isenção de IR para quem ganha até R$ 5.000 só ocorrerá com condições fiscais, dizem Lira e Pacheco
Vadão alegou que não estava em São Paulo nos dias em que Valério diz ter feito o pagamento do dinheiro. Na primeira vez, quando Valério diz ter entregue R$ 1 milhão para Vadão, o deputado alega que viajou em seu avião particular de Itarumã (GO) para Brasília. Na segunda, quando Valério informa ter feito o repasse de R$ 2,7 milhões, Vadão justifica que estava em Mineiros (GO) acompanhando de um grupo de empresários.
Fonte: Folha Online