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Advogado do prefeito quer impedir sessão em Mariluz

Dimitri do Valle - Folha do Paraná
07 jun 2001 às 11:48

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O advogado Cláudio Dalledone Júnior ingressou ontem com um agravo de instrumento no Tribunal de Justiça para impedir a realização da sessão da Câmara de Vereadores de Mariluz, que vai julgar a cassação do prefeito da cidade, padre Adelino Gonçalves (PMDB). A desembargadora Regina Helena Portes, relatora do processo, deve apresentar a decisão na tarde de hoje.

A argumentação da defesa é de que o processo de cassação é inconstitucional. Segundo Dalledone Júnior, os vereadores "não intimaram a defesa de todos os atos do processo". O advogado disse que a Câmara não poderia basear a abertura do caso no primeiro depoimento do ex-PM José Lucas Gomes. Ele confessou ter sido contratado pelo padre para cometer os assassinatos, mas voltou atrás e disse que foi torturado pela polícia para confirmar o envolvimento do padre Adelino.

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Se o Tribunal de Justiça negar o agravo de instrumento, o advogado disse que vai aproveitar as duas horas que a defesa terá durante a sessão para expor a versão do padre Adelino. O senador Roberto Requião, presidente do diretório estadual do PMDB, saiu ontem em defesa de Adelino. "Surgem evidências de que o padre não tem nada a ver com isso", disse Requião, em referência a um depoimento dado no Ministério Público, revelado pela Folha, de que o ex-secretário Élcio de Farias tramava vingar-se do presidente do PPS local, Carlos Alberto de Carvalho, o Carlinhos Gordo, um dos assassinados.


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