Professores, alunos e funcionários ténicos-administrativos do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), em Curitiba, realizaram manifestação para pressionar o governo federal a iniciar o diálogo com os servidores em greve. Várias categorias fazem greve em oito Estados do País há quase um mês. Querem reposição salarial de 75,48%, índice acumulado desde o início do Plano Real, em 1994.
Os manifestantes estenderam uma faixa preta de oito metros de comprimento na fachada do prédio do Cefet. "O que estamos assistindo é a morte do ensino público do País", disse o vice-presidente do Sindicato dos Docentes do Cefet no Estado, Adilson Gil Tavares. Um tapete preto também foi estendido na entrada principal, que dá acesso ao conselho diretor, órgão máximo da instituição.
"Queremos que o conselho se manifeste para informar à sociedade o que está acontecendo", afirmou Tavares. O conselho deveria se reunir na noite de ontem para analisar a possibilidade de suspender o calendário do semestre em razão da greve. "O que pedimos é um posicionamento claro do conselho e da direção do Cefet. Estamos há sete anos sem reposição salarial. Temos dados em que essa mesma política neoliberal adotada em outros países trouxe prejuízos para a população."
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Além do Cefet, alunos, professores e funcionários técnicos-administrativos da Universidade Federal do Paraná (UFPR) cruzaram os braços junto com servidores da Delegacia Regional do Trabalho (DRT) e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).