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Oposição

Alvaro Dias critica falta coragem do governo Dilma

Agência Senado
11 abr 2011 às 17:43

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"Questões econômicas não foram enfrentadas com a determinação que a sociedade brasileira esperava", criticou Alvaro Dias - Lia de Paula / Agência Senado
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O líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PSDB-PR), criticou nesta segunda-feira (11) a condução da economia pelo governo da presidente Dilma Roussef. Em pronunciamento em Plenário, o senador enumerou o que considera erros dos cem primeiros dias do governo e afirmou que falta coragem política para promover reformas.

"Dilma tem conhecimento e domínio dos temas econômicos. Nos seus cem dias de governo, as questões econômicas e financeiras, algumas aqui apontadas, não foram enfrentadas com a determinação que a sociedade brasileira esperava. Falta coragem política para reformar", afirmou.

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Alvaro Dias criticou a contradição entre os cortes orçamentários anunciados pelo governo e o aumento no número de ministérios e nos gastos com passagens, diárias e cartões corporativos - neste último caso em grande parte sigilosos. O senador citou dados do Portal da Transparência e chamou de duvidosa a austeridade fiscal implantada.

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"Em 2011, os gastos da Presidência chegaram a média próxima de R$ 839 mil por mês. Em 2010, a média não ultrapassou R$ 515 mil, ou seja, houve um aumento nos gastos com cartão corporativo da Presidência próximo a 62%. O discurso é de economia, o discurso é de corte", disse o senador.


Alvaro Dias afirmou ainda que a presidente não cumpriu o compromisso assumido em campanha de realizar concursos públicos e valorizar o funcionalismo. Ele se referia à determinação de suspensão, por tempo indeterminado, das autorizações para o provimento de cargos na administração pública.

"Por outro lado, duas medidas provisórias e um projeto de lei editados no governo Dilma tratam da criação de 411 cargos comissionados, de livre provimento, para atender os aliados. São criados cargos comissionados, mas faltam recursos para empossar aqueles que foram aprovados em árduos concursos públicos - ponderou o senador, acrescentando que os cargos comissionados significam a "continuidade do aparelhamento do Estado".


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