As empresas interessadas no leilão da Copel, marcado para 31 de outubro, devem receber uma correspondência do senador Alvaro Dias (PDT). A mensagem avisa que a vencedora do processo de privatização da estatal de energia podem enfrentar um processo de anulação da venda da companhia se Alvaro chegar ao governo do Estado.
Sem entrar em detalhes sobre as maneiras de reverter o processo de venda, Alvaro relatou que estudou "o assunto durante quatro meses junto com advogados do Paraná e do Rio de Janeiro. Há chances de se reverter o processo. Não há instrumento jurídico perfeito que se sobreponha à vontade popular. Isso se o leilão for mesmo realizado, pois ainda é possível cancelá-lo", disse Alvaro.
Se a venda se consumar, o senador declarou que "a questão dos direitos adquiridos dos compradores pode ser discutida depois (do ato governamental de anulação da venda)." O presidente estadual do PDT e coordenador do Fórum contra a Venda da Copel, Nelton Friedrich, disse que mesmo com a eventual venda da empresa, apelações judiciais vão ser apresentadas na tentativa de anular o leilão.