O senador Alvaro Dias disse que vai encaminhar pedido de liminar na Justiça comum em Brasília para tentar cassar decisão da executiva nacional do PSDB que dissolveu o diretório estadual do partido. A ação vai ser apresentada na próxima segunda-feira. Ontem à tarde, parte das bancadas na Assembléia e na Câmara dos Deputados conversou com Alvaro sobre os convites de filiação que partiram do PMDB, PDT e PSB. Compareceram os deputados Max Rosenmann, Flávio Arns, José Maria Ferreira, Augustinho Zucchi, Renato Gaúcho, Neivo Beraldin e Sérgio Spada.
A decisão sobre o futuro político dos alvaristas depende do resultado da decisão judicial. Será a última cartada do grupo para permanecer no PSDB. Alvaro diz que está confiante em obter a liminar. Na começo da semana, ele já havia conseguido outra liminar que suspendeu a discussão sobre seu processo de expulsão. No caso de a Justiça conceder nova liminar, o senador entende que não haveria mais tempo para julgar o mérito da ação antes de terminar o prazo para o registro das filiações, em 6 de outubro.
Alvaro e o irmão, o senador Osmar Dias, enfrentaram processo de expulsão por ter assinado o requerimento que pede a instalação da CPI da Corrupção, para investigar denúncias de corrupção contra o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. Osmar se desligou do partido logo após a decisão da executiva nacional.
Alvaro mandou um recado para o interventor do partido, deputado Basílio Villani: "Ninguém pode dizer que assumiu o partido. Seu presidente ainda é o deputado Luiz Carlos Hauly. É preciso aguardar os desdobramentos na Justiça". O senador disse que o diretório estadual não pode ser punido por sua decisão pessoal de concordar com a CPI. "O diretório do Paraná não desrespeitou nenhuma norma estatutária."
Mesmo que ainda não tenha apresentado uma decisão sobre seu destino partidário, Alvaro começa a enfrentar resistências em outros partidos. O presidente do PSB em Curitiba, Michele Caputto Neto, disse que o senador "não é bem-vindo". "A direção municipal se reuniu durante a semana e decidiu vetar a entrada dele." No Estado, o PSB integra a base aliada do prefeito de Curitiba, Cassio Taniguchi, e do governador Jaime Lerner, ambos do PFL.
Alvaro respondeu com ironias. "Ele (Caputto) tem um emprego muito bem remunerado na Prefeitura de Curitiba e está defendendo o seu salário." No encontro com os deputados, o senador também recebeu o apoio do vice-presidente estadual do PSB, Carlos Roberto Massa Júnior, filho do apresentador Ratinho.
A decisão sobre o futuro político dos alvaristas depende do resultado da decisão judicial. Será a última cartada do grupo para permanecer no PSDB. Alvaro diz que está confiante em obter a liminar. Na começo da semana, ele já havia conseguido outra liminar que suspendeu a discussão sobre seu processo de expulsão. No caso de a Justiça conceder nova liminar, o senador entende que não haveria mais tempo para julgar o mérito da ação antes de terminar o prazo para o registro das filiações, em 6 de outubro.
Alvaro e o irmão, o senador Osmar Dias, enfrentaram processo de expulsão por ter assinado o requerimento que pede a instalação da CPI da Corrupção, para investigar denúncias de corrupção contra o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. Osmar se desligou do partido logo após a decisão da executiva nacional.
Alvaro mandou um recado para o interventor do partido, deputado Basílio Villani: "Ninguém pode dizer que assumiu o partido. Seu presidente ainda é o deputado Luiz Carlos Hauly. É preciso aguardar os desdobramentos na Justiça". O senador disse que o diretório estadual não pode ser punido por sua decisão pessoal de concordar com a CPI. "O diretório do Paraná não desrespeitou nenhuma norma estatutária."
Mesmo que ainda não tenha apresentado uma decisão sobre seu destino partidário, Alvaro começa a enfrentar resistências em outros partidos. O presidente do PSB em Curitiba, Michele Caputto Neto, disse que o senador "não é bem-vindo". "A direção municipal se reuniu durante a semana e decidiu vetar a entrada dele." No Estado, o PSB integra a base aliada do prefeito de Curitiba, Cassio Taniguchi, e do governador Jaime Lerner, ambos do PFL.
Alvaro respondeu com ironias. "Ele (Caputto) tem um emprego muito bem remunerado na Prefeitura de Curitiba e está defendendo o seu salário." No encontro com os deputados, o senador também recebeu o apoio do vice-presidente estadual do PSB, Carlos Roberto Massa Júnior, filho do apresentador Ratinho.