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Após impeachment, coordenação nacional do MST diz preparar novas ocupações

Agência Brasil
31 ago 2016 às 20:41

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- Divulgação
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Um dos membros da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Alexandre Conceição, disse, após o último pronunciamento da ex-presidente Dilma Rousseff, que a organização prepara novas ocupações de terras para as próximas horas em protesto ao que considera um golpe de Estado.

"Os movimentos do campo iniciarão, a partir dos próximos dias ou das próximas horas, ocupações de terras, de latifúndios", disse Conceição, da coordenação nacional do MST, que acompanhou a votação do impeachment no Palácio da Alvorada.

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Conceição disse que a mobilização pretende mostrar que os movimentos organizados do campo não aceitam o novo governo do agora presidente Michel Temer, considerado hostil ao trabalhador rural por ter sinalizado retrocessos na política de reforma agrária.

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"De agora em diante é luta, a ocupação de latifúndios, mobilizações, atos públicos e ocupações de prédios públicos, se necessário", disse Conceição. Segundo o MST, as mobilizações devem culminar com o Grito dos Excluídos, uma manifestação anual conjunta de diversos movimentos sociais que é tradicionalmente comemorada no dia 7 de setembro.

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UNE


A União Nacional dos Estudantes (UNE) divulgou uma nota hoje em que diz que a entidade quer um plebiscito para consultar a população sobre a realização de novas eleições e afirmando que o "Brasil sofreu um golpe".

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"A União Nacional dos Estudantes mais uma vez marca o seu lado na história, ao lado da democracia, contra essa conspiração, este golpe político-institucional que engendrou uma fratura ao estado democrático de direito".


Segundo a nota, o impeachment de Dilma, deu posse a "um governo ilegítimo que impõe agora uma agenda retrógada e privatista que não foi eleita nas urnas e tem alvo certo: estudantes, trabalhadores, mulheres, negros e LGBTs [lésbicas, gays, bissexuais, pessoas trans e intersexuais]".

A UNE diz que apoia a proposta de um plebiscito sobre novas eleições porque acredita que é um "instrumento legítimo, constitucional e democrático que apela à soberania maior de uma democracia: o voto popular".


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