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Em Londrina

Após inauguração, móveis novos de hospital são retirados

Janaina Garcia/Equipe Folha
31 mar 2010 às 08:54

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- César Augusto/Equipe Folha
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Quem passou pelo Hospital Zona Norte (HZN) de Londrina, ontem (30) de manhã, levou um susto: nem bem teve entregue parte de uma primeira etapa de reformas, na última sexta-feira, e móveis já estavam sendo retirados do local, em caminhões do governo do Estado.

Na inauguração parcial da reforma, semana passada, o governador Roberto Requião (PMDB) se irritou ao ser questionado sobre o assunto. No hospital, funcionários comentaram que o mobiliário antigo estaria sendo trocado por mobiliário novo.

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A diretora-geral do HZN, Andressa Daier, contudo, deu outra versão para a manhã movimentada: segundo ela, seriam retiradas 14 camas novas que teriam vindo a mais para a inauguração, na sexta, de modo que, com a obra inconclusa, não haveria espaço para acomodar o mobiliário.

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Ainda de acordo com a diretora, também foram retiradas duas mesas cirúrgicas de perneira fixa que serão substituídas, até semana que vem, por mesas de perneira móvel. ''Mas todos os leitos de enfermarias inaugurados estão com atendimento normalizado. Não estamos blefando'', disse.

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A diretora negou que o suposto equívoco tenha sido, na realidade, eventual estratégia para acelerar as obras da reforma de modo a possibilitar que a inauguração pudesse ser feita por Requião, que deixa amanhã o governo. Sobre as camas a mais, a diretora garantiu que elas não fizeram volume para a solenidade de entrega: ''Ficaram todas em um depósito''.


A segunda fase da reforma no hospital, prevista pelas secretarias estaduais de Obras e de Saúde para julho, e, por Requião, para ''até o final do ano'', vai dobrar o número de leitos, hoje em 65, para 130. Ficou para a segunda fase, também, a entrega de raio-x e farmácia.


Tanto o HZN quanto o Hospital Zona Sul (HZS) vinham sendo reformados desde 2006. Assim com a unidade hospitalar da Zona Norte, na sexta, outra obra entregue em parte pelo governador foi o Jardim Botânico de Londrina, lançado em 2005, mas, agora, apenas com uma primeira fase de R$ 12 milhões inaugurada - ainda que despojada de banheiros públicos aos visitantes.

Na última visita à cidade, o peemedebista assinou a ordem de serviço de R$ 20 milhões, transferindo a seu sucessor as obras da segunda etapa do empreendimento.


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