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Ministério da Justiça

Após saída de Cardozo, secretários informam que entregarão cargos

Redação Bonde
03 mar 2016 às 11:21

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Após a saída de José Eduardo Cardozo do Ministério da Justiça, outros dois nomes da equipe também entregarão os cargos. O secretário nacional de Justiça, Beto Vasconcelos, e a chefe da Secretaria Nacional do Consumidor, Juliana Pereira da Silva, já informaram ao novo ministro, Wellington César Lima e Silva, que aguardam apenas a sua posse, nesta quinta-feira, 3, para se desligarem dos cargos.

O nome mais cotado para a vaga de Vasconcelos é o do promotor de Justiça Paulo Modesto. Para o lugar de Juliana, o novo ministro também deve trazer um nome da Bahia, sua terra natal.

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Todas as indicações na Justiça passam pelo crivo do chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, responsável pela nomeação de Wellington César. Wagner nega interferência na Justiça e alega que as nomeações são de responsabilidade do ministro.

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O ocupante da Secretaria de Justiça é uma espécie de primeiro-ministro da pasta. Os assuntos mais sensíveis passam por lá, como a política de imigração, o plano de redução de homicídios e a atribuição de coordenar ações de combate à lavagem de dinheiro e de recuperação de ativos ilícitos. A Secretaria do Consumidor, por sua vez, tem poder para aplicar multas milionárias em empresas que desrespeitam o Código de Defesa do Consumidor.

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Próximo à presidente Dilma Rousseff, Beto Vasconcelos estava no cargo desde fevereiro de 2015. O nome dele foi mencionado para o Ministério da Justiça numa das primeiras vezes em que Cardozo ensaiou deixar a Esplanada. Aos amigos, Vasconcelos disse que sua saída não tem relação com a do ex-chefe, mas com o fato de estar há 12 anos no serviço público. Antes de assumir a Secretaria de Justiça, ele ficou um ano na chefia de gabinete da Presidência da República e foi subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil.


Vasconcelos tem afirmado que se surpreendeu com a decisão de Cardozo e que pediu para deixar a secretaria antes mesmo de saber que o ministro sairia. Procurado pela reportagem, ele confirmou que está deixando o governo antes que a secretaria passe a acumular a coordenadoria da reforma do Judiciário.


A Secretaria da Reforma do Judiciário será extinta por causa do enxugamento imposto por Dilma. Vasconcelos consultará a Comissão de Ética Pública para saber se deve cumprir período de quarentena. Se houver essa determinação, seu objetivo é concluir estudos interrompidos por causa das atividades no governo. Depois, seguirá para o setor privado.

A secretária Juliana Pereira já avisou que está deixando o cargo por causa da saída de Cardozo, que, a partir desta quinta-feira, assumirá o comando da Advocacia Geral da União (AGU). Outro nome que também poderá ser substituído na equipe é o de Regina Mick, secretária nacional de Segurança Pública. Até agora, no entanto, Dilma resiste à saída de Mick.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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