O chefe de gabinete da Prefeitura de Curitiba, Ezequias Moreira Rodrigues, por meio de nota divulgada nesta sexta-feira, classificou como ''levianas e inverídicas'' as denúncias de que estaria se beneficiando de salários pagos pela Assembléia Legislativa através de uma funcionária ''fantasma''. No mesmo dia, a sogra de Ezequias, Verônica Durau, apontada na denúncia como a servidora fantasma, protocolou um pedido de demissão na Assembléia.
As suspeitas contra Ezequisas foram levantadas em uma notícia crime protocolada pelo relações públicas Marcos Ravazzani junto ao Ministério Público (MP) do Estado. Ravazzani pede a instauração de uma ação contra Ezequias por enriquecimento ilícito.
O assessor do prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), estaria recebendo em sua conta bancária os salários que seriam pagos pela Assembléia a sua sogra Verônica. Ela, por sua vez, teria um cargo em comissão no gabinete da liderança do PSDB na Casa, mas seria uma funcionária fantasma.
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A assessoria de imprensa da Assembléia informou que, no fim da tarde de ontem, Verônica protocolou um pedido de demissão. Já a notícia crime continua sendo analisada pelo MP, que ainda não decidiu se instaura procedimento investigativo contra Ezequias.
Na nota, Ezequias afirmou lamentar que seu nome esteja sendo utilizado ''para atingir, de maneira torpe, o prefeito Beto Richa''. Ele também reclamou de quebra de seu sigilo fiscal. ''Afinal, documentos obtidos de forma ilegal e distribuídos à imprensa para dar ar de veracidade a falsa acusação, demonstram sinais evidentes de falsidade, com a inserção de informações mentirosas'', diz a nota.