Cinco meses após ter assumido a prefeitura de Londrina, o prefeito Barbosa Neto (PDT) fez as primeiras alterações no primeiro escalão. Em entrevista coletiva na manhã de hoje (8), ele anunciou três mudança, sendo a mais polêmica a exoneração, por sua vontade, de Mauro Viecili da presidência do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Idel, a antiga Codel).
Em seu lugar, foi nomeado Kentaro Takahara, que até então era o secretário de Gestão Pública e, durante a campanha eleitoral, foi o tesoureiro de Barbosa Neto. A diretora de Turismo do Idel, Katja Vignard Rosez, havia pedido afastamento na quarta-feira.
Outra mudança anunciada pelo prefeito foi a saída do procurador jurídico Vicente Marques. Em seu lugar assumirá o servidor concursado Sérgio Veríssimo de Oliveira Filho.
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Com a ida de Takahara para a Codel, o atual coordenador do Procon, Marco Cito, assumirá a Gestão Pública. Ainda não está definido o nome do novo coordenador do Procon.
Perguntado sobre os motivos das demissões, Barbosa esquivou-se: "Algumas pessoas tinham expectativas diferentes, até em razão do valor do salário; algumas não se adequaram ao estilo do prefeito", afirmou em entrevista coletiva.
"O poder de mando é dele"
O ex-presidente do IDEL, Mauro Viecilli, disse ao Bonde que foi surpreendido com a notícia de sua exoneração, que foi lhe dada na noite desta quarta-feira (7) pelo vice-prefeito Joaquim José Ribeiro. "Hoje pela manhã o prefeito me ligou: agradeceu os serviços prestados e disse que minha demissão fazia parte de ajustes no secretariado que começariam por mim".
Viecilli não soube apontar qualquer motivo para sua demissão. "Vinha fazendo meu trabalho e não houve qualquer desentendimento", comentou. "Mas o poder de mando é dele (do prefeito), que pode colocar e tirar (do governo) quem ele quiser".
Vieccilli, que é administrador e consultor, passou a ocupar cargo público em 2003, quando assumiu a gerência da Agência do Trabalhador no governo de Nedson Micheleti. Em 2006, foi nomeado para a Codel, cargo que ocupou até dezembro do ano passado e reassumiu em 1º de maio, com a posse de Barbosa, por indicação do ministro Paulo Bernardo (PT).