Funcionando há 39 anos no mesmo endereço, a Câmara Municipal de Londrina está perto de contratar mais uma reforma emergencial para o prédio, que tem inúmeros problemas em sua estrutura: apenas nos últimos anos foram três princípios de incêndio, contabiliza o presidente do Legislativo, Fábio Testa (PPS), o professor Fabinho. A última grande reforma foi em 1998, porém, alcançando apenas a sala de sessões.
A reforma emergencial, prevista para começar em 90 dias, vai incluir reparos na fiação elétrica. Os projetos "de instalações elétricas em alta e baixa tensão, completo – incluindo telefonia, lógica, cabeamento estruturado, SPDA, alarme, CFTV, iluminação de emergência e sonorização" foram feitos pela empresa Concórdia Energia e Tecnologia Ltda., de Santa Catarina, ao custo de R$ 24.950. "Os projetos estão na prefeitura, para uma avaliação final dos engenheiros", disse Fabinho. Concluídos os projetos, a Câmara poderá deflagrar a licitação para contratar a empresa que, de fato, fará a reforma elétrica. "Ainda não sabemos quanto vai custar."
As reformas serão custeadas com recursos depositados em fundo especial criado em 2009 para reforma e ampliação do prédio do Legislativo, que hoje tem mais de R$ 12 milhões. Nele, ao longo dos anos, foram depositados recursos que sobravam do repasse mensal do Executivo ao Legislativo. O prazo para usar o dinheiro expiraria em 2013, quando nova lei foi aprovada, estendendo o período até o final de 2017. Caso não seja utilizado, o dinheiro volta ao município.
Fabinho disse que não é possível saber por que as reformas nunca foram feitas, mesmo com o "estado caótico" das instalações e com dinheiro em caixa. "Esse prédio está meio caótico.
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Totalmente desestruturado. Vários pontos da construção estão cedendo. Rachaduras que se agravaram. Princípios de incêndio. Quando se pega no microfone se leva choque. O sistema de internet e de telefonia da Casa toda hora cai. A Câmara fica incomunicável em alguns horários", descreveu.
Ponderou, porém, que nos primeiros anos o fundo não tinha verba suficiente para fazer todas as reformas necessárias. Hoje, ele acredita que o montante seria adequado, mas fez a opção pela obra emergencial porque uma reforma completa demoraria muito mais tempo e os riscos são iminentes.
Informalmente, o Executivo, devido à crise financeira, já pediu o dinheiro de volta, mas nada foi oficializado. Fabinho disse que houver pedido formal, ele seria analisado pela Mesa da Câmara.