A CML (Câmara Municipal de Londrina) está com uma licitação aberta para locação de 11 veículos para uso do Legislativo. O valor máximo é de R$ 2.432.422,80 no período de cinco anos, e a modalidade é a de menor preço. A sessão será no dia 5 de dezembro.
De acordo com o diretor-geral da CML, Leandro Rosa, o Legislativo Municipal possui uma frota de cinco veículos, sendo que um está com o motor fundido e os outros precisam de manutenção. Ele aponta que os carros não são suficientes para atender à demanda.
“Somos em 19 vereadores, mais a parte administrativa, com 18 departamentos. São 37 setores que demandam uma atividade muito grande nossa”, afirma.
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O edital da licitação aponta que serão locados dois veículos sedans e nove hatchs, todos zero quilômetro. Colocando na ponta do lápis, o valor máximo mensal é de pouco mais de R$ 40,5 mil; no ano, R$ 486,4 mil.
Como o certame é por menor preço, Rosa explica que a expectativa é que os valores não cheguem nesse máximo, devido à concorrência.
“Entendemos que não pagaremos R$ 40 mil mensais. Vamos pagar um valor bem menor”, afirma. O diretor geral também destaca que foi feito um ETP (Estudo Técnico Preliminar) que apontou que a locação é a melhor forma de a CML ter os automóveis à disposição - melhor do que adquiri-los, por exemplo.
“Os nossos veículos [que compõem a frota própria] demandam uma manutenção muito grande, que envolve vários departamentos. E isso tem um custo administrativo. É um processo moroso”, acrescenta.
Segundo Rosa, foi realizado um estudo que apontou que os servidores percorrem de 2 a 2,5 mil quilômetros todos os meses; por isso, a franquia que será contratada será de 3 mil quilômetros mensais para uso tanto em Londrina como em eventuais viagens.
“Os dois carros sedans seriam para uma viagem um pouco mais extensa, de Londrina a Curitiba, que vira e mexe precisa ir para lá para reuniões com as secretarias, vão atrás de recursos de emendas parlamentares”, diz. “Não é só atividade local, mas envolve várias questões políticas da cidade. Os veículos são para melhor atender a sociedade.”
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: