A briga em torno da candidatura ao governo do professor universitário de Maringá, Benedito da Silva (PMN), pode acabar na Justiça comum, por ter acontecido à revelia do comando nacional do partido. Por enquanto, o professor de Economia é candidato e age como tal -teve até tempo no horário eleitoral gratuito (33 segundos) concedido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a partir de 20 de agosto. Se a candidatura dele acabar mesmo confirmada, são 13 a disputarem o cargo hoje nas mãos de Jaime Lerner (PFL).
No entanto, a direção nacional do PMN ainda busca uma fórmula jurídica para invalidar o nome de Silva ao Palácio Iguaçu. A cúpula nacional sustenta que, conforme o estatuto, a candidatura dele, apesar de registrada junto à Justiça Eleitoral, não tem validade. ''Somente a executiva nacional tem competência para lançar candidatos nos estados. E o lançamento de candidato no Paraná não foi pauta da convenção nacional'', argumentou Marcelo Albano, membro da secretaria nacional do PMN. A cúpula nacional do PMN decidiu apoiar o PT, e não lançar candidatos nos estados.
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