A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas no Brasil ouvirá nesta terça-feira (7), a partir das 10 horas, os depoimentos de uma jornalista e de duas pessoas supostamente envolvidas na adoção ilegal da menina Jeane Ramos do Nascimento. O juiz Saloé Ferreira da Silva, da Comarca de Mazagão (AP) destituiu o pátrio poder dos avós paternos da menina e a colocou sob a guarda provisória de Adriana Rodrigues Seidle da Silva e seu marido Alexander Fortes da Silva, moradores de São João do Triunfo, no Paraná.
De acordo com a deputada Janete Capiberibe (PSB-AP), autora de um dos requerimentos, a "adoção" foi feita "não obstante (a criança) possuir avós paternos com condições econômico-financeiras de oferecer-lhe a devida educação". "Trata-se de um caso suspeito de tráfico de pessoas", diz a deputada.
Serão ouvidos Alexander e Adriana da Silva, o casal do Paraná que detém a guarda de Jeane; e a jornalista Joice Hasselmann, que escreveu reportagens sobre o caso em seu blog.